Noções de ética profissional
Boas dicas de ETIQUETA E ÉTICA PROFISSIONAL.
2.1 Etiqueta Profissional
FERREIRA (2000: p. 300) descreve etiqueta como sendo: “1. Conjunto de cerimônias usadas na corte ou na casa dum chefe de Estado. 2. Formas cerimoniais do trato social,formalidade, protocolo. 3. Rótulo posto sobre algo para designar o que é ou o que contém.”
GIANINE (2004: s/p) encontramos etiqueta com a seguinte definição: “palavra francesa étiquette, adotada pelo português, pelo inglês e por muitas outras línguas significa rótulo, tarja, bilhete de qualidade.”
De acordo com os autores, nota-se que por muito tempo essa palavra foi associada aos extratos mais elevados da sociedade, hoje ela deve ser entendida como um importante elemento da formação individual das pessoas, capaz de disciplinar a atitude de cada um em relação o próximo.
GIANINE (2004: s/p) cita que algumas regras básicas de etiquetas são fundamentais, tais como, polidez, boas maneiras, carinho e amizade, atitudes que devem fazer parte do dia-a- dia para mantermos uma boa convivência social.
Segundo GUIMARÃES (2001) descreve que todos os aspectos do comportamento humano exercem importância no ambiente de trabalho para isso existem regras de boas maneiras regendo todos os ciclos de nossas vidas.
Observamos que para todos os aspectos de nossas vidas três aspectos são fundamentais para se adequar a qualquer situação: equilíbrio, propósito e adequação. Um comportamento adequado nos setores profissionais tornou-se essencial para o convívio diário.
MEDEIROS e HERNANDES (1999) o Secretário Executivo como outros funcionários representam a empresa, sua postura física deve ser equilibrada. Não havendo regras fixas, mas é recomendável que, ao atender pessoas ou dirigir-se ao seu executivo, evitem trejeitos,torcimento de mão, gesticulação excessiva e mantenham uma postura firma.
GUIMARÃES (2001) define algumas regras para o comportamento adequado no ambiente de trabalho:
· Cumprimento é obrigatório tanto ao chegar quanto ao sair do seu local de trabalho;
· Evite falar de seus problemas pessoais no escritório;
· Prestar um serviço ou trocar amabilidades não nos torna íntimos, mas bem educados;
· Procure ser pontual, atencioso e cordial;
· Vista-se com discreta elegância;
· A discrição é a palavra de ordem;
· Não impeça os outros de trabalhar sob qualquer pretexto;
· Estando em desacordo com o seu superior, se a razão estiver do seu lado, não ceda por comodismo ou medo;
· Por mais íntimo que o empregado seja do patrão ou do superior, durante o trabalho não o trate com intimidade;
· Não adquira o hábito detestável de reclamar por tudo e por nada e muito menos faça comentários desagradáveis sobre a firma em que trabalha e sobre o seu chefe, e nem discuta as ordens recebidas;
· Não se deve dar conselho a um colega de trabalho do mesmo nível sem que seja solicitado;
· Nunca se delata um companheiro, a não ser que o fato seja de tal gravidade que haja uma obrigação moral nesse sentido;
· Evite confidências seja a quem for;
· Ao telefone trate todos com igual cortesia, prestando as informações com clareza, sem demora e com entonação de voz agradável;
· Mesmo que alguém de fora se dirija ao empregado em termos e atitudes pouco delicadas, o empregado não deve responder no mesmo tom. (GUIMARÃES, 2001) ARAÚJO (2004: s/p) enumera para as mulheres profissionais executivas algumas regras básicas de elegância ao se vestir para garantir uma imagem bem cuidada:
· Roupas lisas são melhores que as estampadas, tons pastel são mais agradáveis que tons berrantes;
· Jóias devem ser discretas e de bom gosto;
· A higiene pessoal e o hálito são fundamentais;
· Evitar certas combinações: marinho com marrom e cinza com marrom;
· Óculos de sol devem ser discretos. Retire-os para conversar com as pessoas;
· Óculos de grau devem destacar-se o mínimo possível no rosto.;
· Estampas de bicho: onça, tigre ou zebra, só em detalhes;
· Sapatos devem estar em bom estado;
· Não se iluda com as vitrines da moda, opte pelo estilo Chanel;
· T6enis só devem ser adotados para a prática de esportes;
· Bolsas grandes não são usadas à noite;
· Não abuse do perfume;
· Blazer, terninho, tailleur nas cores básicas.
· Pouca maquiagem, brilhos só à noite;
· Jeans desfiados não combinam com a imagem do executivo; (ARAUJO, Jamais sair de casa com o esmalte das unhas descascado e raízes de cabelo descoloradas. (ARAUJO, 2004: s/p)
Podemos notar que alguns trajes são extremamente proibidos em um ambiente empresarial: microssaia, barriga de fora, tops sensuais, transparências, saias com fendas pronunciadas e decotes audaciosos. O comprimento da sai deve caminhar para a máxima descrição, próximo ao joelho. Piercings e tatuagens jamais devem ficar a mostra.
Percebemos também que o equilíbrio é fundamental para enfrentar qualquer situação, seguindo algumas regras de elegância as chances de erras são mínimas. O Secretário Executivo deve estar em constante renovação e ter uma preocupação permanente com sua imagem pessoal.
· Exagerar conscientemente as vantagens de um plano para obter o apoio necessário;
· Não atacar prováveis áreas de fanatismos, preconceito de sexo ou racismo;
· Bajular a hierarquia da empresa em vez de fazer o trabalho bem feito;
· Subir a escada corporativa usando os outros como degraus;
· Promover o empreendedor destrutivo que deixa para traz seus erros;
· Não cooperar com outras áreas da empresa;
· Mentir, por omissão, para os empregados pelo bem do negócio;
· Fazer aliança com um parceiro questionável, mesmo que para uma boa causa;
· Não assumir a responsabilidade por práticas danosas, intencionais ou não;
· Abusar ou simplesmente concordar com fantasias corporativas que desperdiçam dinheiro e tempo;
· Corromper o processo político público através de meios legais. NASH (2001) MEDEIROS e HERNANDES (1999) descrevem que todos os Códigos de ética trazem em seu texto a maioria dos seguintes princípios: honestidade, lealdade, consciência profissional, respeito a dignidade, sigilo profissional, descrição, apoio para o aperfeiçoamento da profissão, entre outros.
Nota-se que os problemas citados acima não ocorrem isoladamente eles envolvem pessoas e áreas distintas da empresa, sendo situações que nos parecem obviamente erradas a distância, mas devido a diversas questões estão tão misturadas que a demarcação entre o certo e o errado não é muito clara.
Segundo relatam MEDEIROS e HERNANDES uma solução ética para as situações supracitadas exige um julgamento imparcial, justo e consciente, pois não existe fórmula para determinar o que é certo ou errado.
De acordo com os autores citados notamos que o Código de Ética surgiu para conceituar deveres e estabelecer regras de conduta do indivíduo no desenvolvimento de duas atividades profissionais, como podemos observar no Código de Ética Profissional do Secretário, anexo 1 dessa monografia.
MEDEIROS e HERNANDES (1999) relatam que existem profissionais despreparados exercendo as funções relativas ao Secretário Executivo, muitas às vezes denegrindo a imagem da categoria.
Notamos que o Secretário Executivo convive com a alta administração da empresa e muitas vezes tendo contato direto com os clientes, deverá estar preparado e ter capacidade de discernimento para resolver problemas da melhor maneira, pois, faz parte de suas atribuições manter-se discreta e sigilosa quando a situação assim recomenda. Os Códigos de Ética foram elaborados com o intuito de orientar e estabelecer diretrizes para um nível digno de conduta profissional.
Também se pode notar que o secretário executivo não deve esquecer que possui um cargo significativo para a empresa, é seu dever obedecer o conjunto de princípios que regem a conduta funcional de sua profissão
2.2 Ética nas Empresas
MEDEIROS e HERNANDES (1999) destacam a palavra ética de origem grega, ethos e que significa costume; a ética deve ser entendida como sendo um conjunto de princípios básicos, visando disciplina e regulamentação de costumes, moral e conduta das pessoas.
FERREIRA (2000: p. 300) descreve ética como sendo: “1. Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. 2. Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.”
Os dois autores supracitados descrevem ética como sendo um conjunto de normas e princípios. A falta de ética resulta em graves problemas internos nas organizações, ela envolve um conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Segundo NASH (2001) as regras de mercado e de nossa sociedade apresentam oportunidades e necessidades de ação que, a princípio não parecem dar motivo para dúvidas morais pessoais, mas examinadas a fundo, representam problemas morais importantes para o indivíduo. A ética está presente em toda parte.
De acordo com NASH (2001) as situações seguintes envolvem questões de honestidade, justiça, respeito pelos outros indivíduos, ou cumprimento de compromissos:
· Ganância;
· Encobrimento e deturpação de relatórios e procedimentos de controle;
· Justificativas enganosas sobre produtos ou serviços;
· Inadimplência ou fraude de termos negociados;
· Estabelecimento de políticas que possam levar outras pessoas a mentir para cumpri-las;
· Excesso de confiança no próprio julgamento, pondo em risco a entidade corporativa;
· Deslealdade para com a empresa assim que os tempos fiquem difíceis;
· Má qualidade;
· Humilhação das pessoas, no trabalho ou através de estereótipos na propaganda;
· Obediência cega à autoridade, não importando se ela é anti-ética ou injusta;
· Auto-engrandecimento, aproveitando as obrigações da empresa (conflito de interesses);
· Favoritismo;
· Acordos de preços;
· Sacrifício do inocente e do mais fraco para que as coisas sejam feitas;
· Suspensão dos direitos básicos: liberdade de expressão, de escolha e de relacionamentos pessoais;
· Falha em denunciar a ocorrência de práticas antiéticas;
· Negligência da própria família ou das próprias necessidades pessoais;
· Tomada de decisão sob o produto que perpetra um assunto de segurança questionável;
· Não repor aquilo que foi tirado do meio ambiente, dos empregados e/ou dos bens da empresa; NASH (2001)
dicas de ética profissional, elegância, poder, artigo, vestir, falar, ética nas empresas.
